sexta-feira, 24 de abril de 2009

Abril............

Agora que estamos em abril. mais precisamente em fase de comemorações do 35º aniversário do 25 de Abril, só me ocorre uma coisa em mente:

Salgueiro Maia deve andar às voltas no tumulo................................................................

Se analisarmos as atrocidades cometidas , deparamo-nos com uma "escravidão moderna" , escravidão essa , que limita a sociedade à extrema obcessão pelo poder e pelo dinheiro, sendo alimentadas essencialmente pela pobreza de espirito , tanto daqueles que se aproveitam da situação , como daqueles que os seguem (marionetas, puppets ou simplesmente a carneirada).

Sei que aquilo que escrevo não é propriamente uma novidade, mas nesta altura em que pensava que estavamos numa era de inovação ,isto não faz sentido, senão vejamos :

A emancipação da mulher;

As mulheres na minha opinião claro, conseguiram uma vitória importante equilibraram a balança e já não são vistas como o elo mais fraco.


Portugal;

Deixou de ser visto como uma colónia espanhola , e fez surgir toda a sua potencialidade com a excelente organização da Expo98 (principal alavanca no crescimento do pais ) e do Euro 2004.
Hoje em dia temos o presidente da comunidade europeia , e o melhor jogador do mundo.

Em suma:

Se somos tão fortes quando isso envolve , paixão e trabalho.

Porque nos limitamos a andar à boleia dos outros? porque continuamos a ser o pais do Sr. Doutor?Porque nos dividimos em classes sociais ( patéticas e irracionais)porque não aprendemos a respeitar-nos uns aos outros e que ninguêm pode ser julgado porque é de chelas ou de cascais, porque é preto ou branco.

Sei que provavelmente quem ler este texto , irá certamente pensar que estou a ver o lado romantico da questão, e que na realidade as coisas não são bem assim, mas uma coisa vos garanto:

Não podemos escolher se nascemos pretos , brancos , ricos ou pobres, se todos nascemos , todos morremos e se cá estamos por alguma razão é, certo?
Que tal aprendermos a respeitar ideias e a não fazer juizos de valor nem a fazer "retratos padrão" da sociedade em que nos temos de vestir de determinado modo ou frequentar determinados sitios para sermos aceites,isso sim é a liberdade que Salgueiro Maia e os capitães de Abril pensaram , não uma liberade Fútil e cruel.

sábado, 18 de abril de 2009

AMIZADE




" A camaradagem, o companheirismo, às vezes, pareçem amizade. Os interesses comuns por vezes criam situações humanas que são semelhantes à amizade. E as pessoas também fogem da solidão, entrando em todo o tipo de intimidades de que, a maior parte das vezes, se arrependem, mas durante algum tempo podem estar convencidas de que essa intimidade é uma espécie de amizade. Naturalmente, nesses casos não se trata de verdadeira amizade.

O AMIGO, não espera recompensa pelos seus sentimentos (...) O sentido mais profundo da AMIZADE é precisamente o altruísmo, o facto de não querermos o sacrificio do outro, não queremos NADA, apenas manter o acordo duma aliança silenciosa."



Sándor Márai

segunda-feira, 6 de abril de 2009

MANIFESTO PELA VERDADE




Passo a apresentá-lo sem artifícios :

Em Portugal, humilde quer dizer calar a nossa opinião, evitar a frontalidade. Não alimentemos esta síndrome humana. Melhor dizendo : a hipocrisia do homem moderno que convive numa sociedade de faz de conta.


Humildade é, embora reconhecendo a nossa inferioridade perante a verdadeira sabedoria, não calar as nossas ideias, boas ou más. É não camuflar a verdade com meias verdades, nem simular/fintar a realidade das relações com os nossos semelhantes. Porque a PUREZA está em encararmos as coisas (aquilo que existiu ou pode existir), tal qual elas se nos apresentam, sem artifícios, por mais positivas ou menos agradáveis que elas sejam.

Esqueçam o politicamente correcto. Ele só nos leva à hipocrisia, à mesquinhice tão própria da pequenez de certas mentes. Ser politicamente correcto não é, necessariamente, optar pelo caminho da civilidade. É antes optar pela via da “etiqueta”.
Não me preocupo em criar para mim um personagem de Miss. simpatia, não se apresenta como um objectivo pessoal. Interesso-me sim por tentar espalhar a mensagem da verdade.


Para com os demais só temos duas obrigações :


1ª :

Respeitá-los. Por respeito não me refiro aos sorrisos presos por arames, plastificados e obrigatórios, que diariamente somos confrontados repetida e aleatoriamente, como forma de demonstrar (falsa) consideração.


Respeito é:

- Não cuspir na sombra dos outros.

- É não causar danos a terceiros

- É honrar a verdade


Enfim, é mostrar carácter.


Para além disso, não devemos perder tempo com quem não nos respeita. Eu opto por ignorar em vez de fingir o que não quero ser. É um DIREITO opcional, não por imposição.


2ª:

só usar a nossa LIBERDADE até onde começa a liberdade dos outros. É um DEVER.


Em tudo o resto, só temos deveres para conosco e para com aqueles que amamos. Para com esses não se trata apenas de respeito. Trata-se de partilha, de laços não desatáveis nem destrutíveis pelo tempo ou espaço.

Quem consegue interiorizar este conceito de forma positiva, sem dramas, ódios nem rancores é, sem dúvida, mais verdadeiro com tudo o que o rodear.


VERDADE, logo FELICIDADE


Eis uma das características que formam o caracter do Ser “Superior”.


quarta-feira, 1 de abril de 2009

GOING UP THE COUNTRY


“Com a minha experiência aprendi pelo menos isto: se uma pessoa avançar confiantemente na direcção dos seus sonhos, se se esforçar por viver a vida que imaginou, há-de deparar com o êxito inesperado nas horas rotineiras. (…) À medida que ela simplificar a sua vida, as leis do universo hão-de parecer-lhe menos complexas, a solidão deixará de ser solidão, a pobreza deixará de ser pobreza, a fraqueza deixará de ser fraqueza. Se construístes castelos no ar, não terá sido em vão esse vosso trabalho; porque eles estão onde deviam estar. Agora, por baixo, colocai os alicerces.”

H.D.T, em Walden