quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Relaxo como se fosse um cigarro...

Neste mundo de falsas sensações vivo à minha maneira. sobrevivo numa desobediência ponderada, consciente e racional. Não pactuo com comportamentos mecanizados, faço o que digo e digo o que faço. Desprezo quando atiram pedras e escondem a mão. Critica pura e aberta fazêmo-la a quem queremos bem! Vomito esta mentira global neste mundo globalizado, vivemos oprimidos porque acreditando somos enganados. É o mesmo que andar pelo deserto procurando o vento - Não há!

Mas... Não fujo de todo este turbilhão que virou a maioria do avesso. Limito-me a não me deixar envenenar, não alimentar a besta. Agarro-me com intensidade a todos os que vivem da Verdade, e me contagiam com valores de humanidade. Para com esses sim, sou extremista e quero que sintam, dia após dia, que os valorizo. Para aqueles que amo amanhã para mim será ontem. Porque, como na Natureza, a Verdade não tem meio-termo : Ou existe ou é ilusão !

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

espertos ou inteligentes ?

Em época de aperto de cinto, não deixo de pensar que Portugal é em si um paraíso fiscal para os poucos que tudo têm. Para estes, é muito fácil iludir os impostos, movimentar rendimentos, etc.
E como, quase sempre, por muito poucos pagam todos, vemos a máquina fiscal utilizar o critério baseado no antigo faroeste : Disparar primeiro e só depois perguntar. três palavras :
ABUSO DE PODER!

As consequências são óbvias : injustiças, revolta, descrença, frustração e todos os adjectivos que conseguirmos descortinar. Para ajudar (será ? ) deparamo-nos com a "justiça" portuguesa que nos casos de recurso dos seus cidadãos tem uma resposta lenta e vazia. E como todos sabemos, todo este tipo de processos implica o pagamento de honorários a advogados durante anos para o devido seguimento dos respectivos recursos, mais despesas tribunal, etc etc. Por isso ninguém tem motivação para fazer valer os seus direitos.
Ou seja, cinicamente ( porque é nos limites da lei) o sistema vai cometendo atropelos, vai roubando os seus cidadãos, especialmente aqueles que menos têm.

Temos tudo para mudar estas consciências; já não vivemos numa época em que a informação e o conhecimento nos chega filtrado ( conforme convém a quem detém o poder). Hoje, todos podemos/devemos pensar por nós próprios, temos meios para isso. E se a justiça dos tribunais não está, nestes casos, do lado dos mais fracos pelas razões que enumerei, não deixa de haver uma outra justiça que, aos nossos olhos, é muito mais poderosa : a justiça moral.
Porque ao contrário do que se julga a maioria dos fracos não é burra.

REAJAM !

domingo, 10 de outubro de 2010

sábado, 2 de outubro de 2010

easy take it easy

« Não tenho pressa. Pressa de quê? Não têm pressa o sol e a lua: estão certos. Ter pressa é crer que a gente passa adiante das pernas, ou que, dando um pulo, salta por cima da sombra.
Não; não sei ter pressa.
Se estendo o braço, chego exactamente aonde o meu braço chega - nem um centímetro mais longe.
Toco só onde toco, não onde penso. Só me posso sentar onde estou.
E isto faz rir como todas as verdades absolutamente verdadeiras, mas o que faz rir a valer é que nós pensamos sempre noutra coisa, e estamos sempre fora dela porque estamos aqui. »

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

adiós babilónia




Jamais colonizarão os meus sentidos, aí apenas mando EU. Estarei sempre, apenas e só, animado pelos bons sentimentos. Tudo o restante é mero ruído que é totalmente abafado pela intimidade dos meus sorrisos sinceros e vazios. Todo o veneno que me cerca é superficial, não tem efeitos secundários; De maneira alguma deixarei que os meus ideais sejam colonizados :

Sou a minha minoria absoluta...

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

special dedication to each and everyone

BUT NOW ME COME A MAN ME GET FI UNDERSTAND
RASTA IS LIVE AND SALVATION !

That's why dem never want me smoke the ganja,
cause when me smoke it me find out me culture...



sexta-feira, 24 de setembro de 2010

"Nenhum aspecto que possamos dar a um assunto nos trará por fim tanto proveito como a verdade. Só ela assenta bem. Porque na maioria dos casos não estamos onde estamos mas numa posição falsa. Devido a um desvio da nossa natureza, imaginamos uma situação e colocamo-nos dentro dela, e logo estamos em duas situações ao mesmo tempo, tornando-se duplamente difícil sair delas. Em momentos de lucidez encaramos simplesmente os factos, a situação que de facto existe. Dizei o que tendes a dizer, e não o que deveis dizer.

Qualquer verdade é melhor que o fingimento."


Thoreau

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

easy come easy go

" O rio da minha aldeia não faz pensar em nada.
Quem está ao pé dele está só ao pé dele"

A.C.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

O HOMEM

Todos os homens são maus, é algo intrínseco, inerente à condição humana.
Resta aos poucos, que têm consciência disso, lutar contra essa corrente que amadurece à medida que vai crescendo com o ser humano.
o truque está em CONTRARIAR, primeiro, e EXPULSAR depois, do nosso intimo esses sentimentos que convivem no nosso interior. É o minimo que podemos fazer, para depois, sim, estarmos preparados para LUTAR e não nos rebaixarmos perante a maldade, mediocridade intelectual de alguns, que virulentamente nos circundam.
O segredo é nunca desistir, não ser engolido pelo sistema da babilónia.
A única forma que encontrei para não me deixar envenenar pelo ódio alheio é nunca responder, é a indiferença, a ignorância pura. Só assim encontrarei o meu sono leve.
E nunca fingir aquilo que não sou : porque a nossa VERDADE, real ou não, não passa disso mesmo - VERDADE ! E verdade fingida não passa de uma mentira, só que mais pobre, na medida em que é premeditada, estudada.

Pobres carneiros...
" As oportunidades de viver diminuem na proporção em que aumentam os chamados "meios".
O melhor que um Homem pode fazer em prol da sua cultura, quando enriquece, é esforçar-se por realizar os projectos que alimentava quando era pobre."


EU NÃO NASCI PARA SER FORÇADO.
HEI-DE RESPIRAR SEMPRE À MINHA MANEIRA...

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

o mundo a nossos pés

Tenho a sensação de conhecer todas as pessoas da minha cidade, mas no fim concluo sempre não saber quem são.
Todos os dias remo por entre multidões e olho. Olho, mas não vejo! diáriamente cruza-se comigo essa gente que me olha sem me ver. Fenómeno que brotou com as sociedades modernas : estarmos mais longe vivendo mais perto !

o Homem contemporâneo gostava de ter a capacidade de desdobramento, ser duas pessoas numa só, de forma a poder representar, em simultâneo, o papel de objecto amado e ser que ama.

nenhum Homem é uma ilha !

Nunca nos preocupamos, de VERDADE, com os outros, com os seus problemas, com os seus gostos. Mais importante é desenrascar uma forma de comprarmos o carro da moda, para que todos me invejem. Quais os ténis é que vou usar esta noite de modo a impressionar aqueles que me atraem, mas no entanto, não conheço. Não sei quem são, não sei o seu prato favorito nem as cores que admiram. Contudo, é a esses que queremos agradar. A essas mesmas pessoas que olham para nós sem nos ver. Bens materias são o objectivo para, assim que os possuímos, deixarem de ter qualquer valor precisamente porque passam a ser nossos.


Não sei sentir-me onde estou e tristemente vou observando tudo e todos à minha volta perdendo-se. EU, estou aqui, sabem onde me encontrar !

Todo o mundo a nossos pés! é a exigência que todos gritamos. Porque as nossas dúvidas e dificuldades são sempre as únicas que merecem uma reflexão. Quando as resolvemos, damo-nos conta que os outros também têm os seus problemas. Mas aí, já é tarde. Estamos cansados, saturados e exigimos o "merecido" descanso, que jamais pode ser interrompido só porque alguém pensa que a nossa ajuda ou simples opinião é importante. Não queremos saber: em segundos esquecemos as dúvidas, desesperos que nos debitam ao telefone e fechamos os olhos. esboçamos um timido sorriso porque, de uma maneira ou de outra, acabaremos por adormeçer esta noite.

Os outros ?
Não passam de objectos gastos que são usados consoante a nossa disponibilidade.

" Oh cidade, ilusão ! que te vestes de cimento e alcatrão,
não me encontro, nem a ti, nos muros que fazem de ti prisão! "

quarta-feira, 21 de julho de 2010

United we stand, divided we fall

A “morte” alheia não acontece apenas quando se criam barreiras que a distância dos dois mundos teimosamente inflige. Tão pouco depende exclusivamente da ausência fisica de outrem. Ela veste várias peles, disfarça-se sob a forma de desiluções, tão comuns na nossa selva quotidiana.

A pior “morte” que podemos sentir, é a que nasce da definitiva descrença que manifestamos para com o outro, quando alguém que respira ao nosso lado deixa de existir em cada um dos nossos sentidos. É quando alguém que se encontra à nossa frente deixa de estar, como se a própria cegueira estivesse enganada, virada do avesso.

É uma sensação pungente e jamais bem-vinda, visto que deixamos de sentir no seu todo uma pessoa que outrora nos habituáramos a ouvir, que experimentávamos, que participava e era responsável por parte do nosso contentamento.

Entrámos numa nova dimensão relacional : os comportamentos low cost.

Hoje, já não nos esforçamos por aprofundar, insistir no que já conhecemos. É mais fácil desistir e partir as raízes entretanto criadas.


“ Passamos pelas coisas sem as ver,

gastos como animais envelhecidos;

se alguém chama por nós não respondemos,

se alguém nos pede amor não estremecemos,

como frutos de sombra sem sabor,

vamos caindo ao chão apodrecidos “


Insisto : aquilo que já não consegues ver, sente-lhe a mão. Por cada pedra que te arremessam ofereçe o teu perdão.

Se existimos, o mundo somos NÓS !

sábado, 17 de julho de 2010

Automatic

Desleixo quantitativo. Frustração aglomerada. Rendição ao querer. Angústia acumulada. Saber minimizado. Medíocre leviandade.
Falso testemunho da razão quando dela nada resta, resta agora a hipótese da concretização. A ansiedade engole a consciência, a consciência é cuspida pela frustração. Que virá a seguir? A razão, a razão manda-me passear. Responde a inconsciência: Não sei! Também não sabe, quem sabe? Eu não sei, esperava que a razão me dissesse, mas ela mandou-me cagar, disse-me pa ser consciente. Tem razão... E agora? agora vou procurar resposta...onde? À vontade! Boa, boa... Enchi-me de vontade e perguntei-lhe, ela responde-me: Força! Força? Isso é a resposta da vontade? Espera...não...isto foi a razão a falar...mas espera, essa mandou-me cagar! Ah não esquece, isso foi a inconsciência, a razão não me diria isso, mas se foi a inconsciência porque a ouvi?
Estúpido

quinta-feira, 1 de julho de 2010

EFEITOS CONTEMPORÂNEOS IV

" Do que não se pode falar, é melhor calar-se"

As palavras são demasiado importantes para mim.
devem ser usadas apenas quando necessário, nunca para matar silêncios.

Cada vez tenho mais cuidado com as palavras que uso, com a maneira de comunicar.
Na dúvida, prefiro calar-me primeiro, e pensar depois.
Mas esta é somente uma forma de agir, assim como para a carneirada cuspir na sombra dos outros é apenas uma maneira de se alimentarem, formas de expressão.

sábado, 29 de maio de 2010

Mágoa

Foi o vento que se lhe deu á mágoa, fugiu, escondeu-se.

Ficou para trás, nas costas, nos pés, ainda mais abaixo, desapareceu.

Queres encontrá-la porque ao ouvires aquela música te lembras dela, mas ela não vem, estás bem.

Essa mágoa que tanto falaste e re-falaste onde se terá metido? Ficou cá dentro, ou simplesmente esmoreceu?

Que estranho... estou nos mesmos sítios, ouço as mesmas vozes, lembro as mesmas coisas, mas sem mágoa.

Ao caminhar sozinho(onde é mais propício lembrar-me dela), tento lembrar, mas nada....nada, nada, nada.

Estarei sem mágoa? terei encontrado esse estranho e quase absurdo estado de plenitude?



Penso que estarei a caminhar para o caminho mais puro, a mágoa morreu-me...



Não irei chorar por ela..

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Simplicidade é Liberdade

Falamos sem comunicar;
estamos juntos por medo de ficar sozinhos;

Ouvimos ruído quando devíamos escutar com atenção :Não queremos ouvir!

Vamos acreditando enquanto somos enganados.
A simples palavra, aperto de mão, um olhos nos olhos, já não é suficiente para selar compromissos. Simplesmente porque são conceitos estranhos à sociedade "civilizada" e contemporânea.

A simplicidade voluntária deixou de ser valorizada pois o material superou os valores humanos, assim como o que antes era acessório é, hoje em dia, essencial para o homem moderno.

Uma sugestão : Parem ! Escutem ! Olhem !

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010


You don´t have to agree with me, this is the meaning of democracy.

Eddie Vedder

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

I am the Master of my Path, I am the captain of my soul.


Nelson Mandela

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Documento sem título.


Documento sem título, trata o branqueamento.
Um balão a vazar, ou já vazio, sem qualquer soprar dentro. Uma cor descolorada, já molhada ou usada. Um relacionar de equívocos que testemunham o fracasso da mente.

Solta o stress, mas a ideia de lá não sai. Começa a soltar palavras, numa investida descabida, automática. Com um ritmo no ouvido parece o sentido aparecer-se, mas não, ainda não.
È apenas a musicalidade a dar de si, a trabalhar-nos.

Mas ideias e palavras , nem vê-las.