sexta-feira, 17 de agosto de 2012

A demora, num tom Surrealista (Escrita automática).

Quem os mandou o rio atravessar?
A brisa do mar não lhes chegava;
Fugiram, em modo mudo num tom réptil.
Garantiu a todos a sua volta,
Era certo o retorno num sobrevivente
Mas não foi a Frieza que o trouxe,
Foi o mel granulado de tom Amarelo,
O Forno eloquente de tom suave,
A submissão do gelo ciumento.
Foi nada que debaixo suba!
A Primavera tomou conta.
Era esta a demora? foi o pêssego
Que se reverte, que não se fez mostrar.
Chorou o limbo a que se chegara,
Lamentou a graça que havia recolhido.
Foi o mundo que o fugiu.
Se não voltar é porque não sente,
Se não sente é ser dormente.
Tenho pena.