segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Taciturno


Taciturno sou eu; o Mundo.

Possuo a visão em todos os sentidos, vejo o mal, o mal, e o bem. Percebo o nascer, entendo o amadurecer; Não entendo o adulto. Não há entendimento para este, não há razão para o inconsciente se tornar amargo.

É facilmente absolvido o que teve uma infância diminuída, obstruída. Mas porquê?

A razão são vocês, eu, Mundo, so estou a viver o ciclo das vossas vidas. Dependo das vossas vicissitudes. E nem tudo é mau, há coisas boas. Porque é que vocês exploram sempre as más, o erro? A intenção não chega, têm que actuar, fugir, recorrer á honestidade.

Sinto-me ultrapassado pelo vosso fracasso, impotente, a minha imponência é diariamente posta á prova.

Mexam-se!