sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Está nos Genes



Por vezes a agonia de avançar para uma conversa, séria, uma em que se tome para uma decisão, ou que resulte no corte de Liberdade da pessoa que nos espera ao diálogo, deixa o Homem, enterrado em si próprio. Angustiado e desencorajado.
 No relacionamento humano, seja ele de que espécie for, há sempre o medo de avançar para uma decisão que possa quebrar o relacionamento dos mesmos. Por vezes surge imediatamente, após o acumular de vários desajustes feito por uma das partes. Em agonia e sem reflexão, a parte sólida decide rematar todos os erros ou só defeitos para o outro, não pensando no que possa depois vir, sem referir ao seu íntimo que depois disso, poderá haver um futuro nessa interligação pessoal, seja esta pessoal, ou mesmo a nível social ou de um grupo.
A abordagem humana é por vezes incorrecta; poderá ser defendido este parecer, tanto a nível científico e genético. Ou então defender, erradamente, que se trata de uma questão de feitio, ou até mesmo, culpar a pessoa que sai lesada, de uma má conduta até então.
Trata-se de vários factores, existe a questão científica, sempre e acima de tudo, depois a influência educacional e depois então o desempenho social e em grupo, que terá ou não impacto, dependendo dos factores anteriores. Esta influência que o humano poderá sentir, reside a nível genético e educacional, e nunca pela simples influência, pois ela só existe se a pessoa quando nasce tivesse genes "influênciaveis".

Esta impessoalidade de parecer, pode parecer ilegítimo, mas trata-se apenas de um excerto de tese sobre a preponderância que a genética e a educação têm no ser. E a justificação pela qual atribuímos "feitios" ás pessoas.


"Nada serviu tanto o despotismo como as ciências e os talentosDostoievsky


1 comentário:

  1. "No relacionamento humano, seja ele de que espécie for, há sempre o medo de avançar para uma decisão que possa quebrar o relacionamento dos mesmos."

    é a mais pura das verdades, mesmo considerando que sou um gajo corajoso já houve momentos que o medo me tirou a a fala e até certos automatismos que me dão a coragem diária, no fundo o medo às vezes é o que mantém os pés no chão e nos relembra que não somos assim tão diferentes dos outros animais, dos irracionais.

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